PERIGO À MESA
15 de Outubro de 2015
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que 351 mil pessoas morreram no mundo, desde 2010, em decorrência do consumo de alimentos contaminados. A incidência chega a 582 milhões de casos com 22 doenças transmitidas por alimentos variados. As regras para consumo e produção alimentar devem ser cumpridas rigorosamente com muita qualidade para evitar risco de contaminação, a fim de impedir que os alimentos infectados sejam grandes transmissores de doenças e geradores de graves problemas de saúde pública. A conscientização entre as empresas alimentícias, como bufês, por exemplo, é essencial para proteção da saúde pública.
Os cuidados adequados com alimentos permitem diminuir surtos de contaminações e evitam o crescimento do índice de doentes. Os números brasileiros apresentam uma boa evolução, sendo que, ainda de acordo com dados da OMS, em 2009, registrou-se 594 surtos por problemas de alimentação e 9.431 infectados, enquanto que, em 2014, observa-se uma queda com 209 surtos e 2.950 doentes. Os casos de doenças de origem alimentar estão recebendo mais atenção da população e das diferentes esferas do governo e da iniciativa privada, principalmente, após a divulgação dos dados da OMS, ressaltando e priorizando a importância dos cuidados alimentares.
A preocupação com a qualidade e a demanda pela excelência dos serviços a serem prestados levou o Sindicato dos Bufês de Belo Horizonte e Região Metropolitana (Sindbufê) a implementar um “Selo de Qualidade” para garantir cada vez mais a confiança do cliente no segmento, que contrata seus eventos buscando um bufê que possa oferecer o máximo de segurança no preparo dos produtos a serem servidos. Trata-se de um exemplo claro de como os cuidados são importantes nessa área e podem ajudar a reverterem os índices de contaminação. Ao contratar um dos bufês contemplados com o Selo, existe a certeza de confiança e segurança sobre a qualidade do serviço e a garantia de que os procedimentos de boas práticas de alimentação estão sendo corretamente executados com as mais rígidas normas de qualidade e segurança alimentar, podendo contar dessa forma com o aval do Sindbufê.
As ações que englobam a cadeia de abastecimento de alimentos devem ocorrer em qualquer lugar para que as empresas e os cidadãos se conscientizem sobre a necessidade de consumirem apenas produtos com qualidade garantida e, assim, eliminar os surtos por contaminação. Os males causados por esse tipo de situação podem ser mais amenos, em formas de náuseas e diarreias, ou mais fortes, causando distúrbios neurais, artrite reativa, insuficiência renal e hepática, ou, até mesmo, em casos mais sérios, o falecimento.
É necessário segurança para consumir, uma vez que a maior parte dos agentes contaminantes nocivos não altera o alimento em seu aspecto físico, gosto ou cheiro. A pessoa pode consumir um alimento com a aparência saudável, mas que está contaminado e daí é que vem as consequências de cada tipo de contaminação. A prevenção continua sendo o melhor remédio e, portanto, é primordial seguir normas e padrões de qualidade para propiciar saúde e bem-estar.